ENTREVISTA
Entrevista com a professora docente II- regente: Alessandra Duarte, em relação aos ciclos no CIEP Brizolão 350 – Túlio Roberto Cardoso Quintiliano, onde ela atua.

* Qual o nome da Senhora?
Alessandra Duarte
* Qual instituição trabalha?
CIEP Brizolão 350 – Túlio Roberto Cardoso Quintiliano
* Em qual cargo?
Professor Docente II - Regente
* Na escola em que trabalha você trabalham com ciclos?
Sim
*Como foi implantado os ciclos na escola?
Com determinação do governo. Simplesmente terminamos o ano letivo de 2006 com o regime seriado, mas, já não era possível reter alunos na 1ª e na 3ª série. Apenas na 2ª e na 4ª. Acredito que a mudança ocorreu muito mais na nomenclatura que no método de trabalho.
Por outro lado, quando ingressei na Prefeitura de Duque de Caxias o regime de ciclos já existia. Trabalhei no CIEP Brizolão Municipalizado 405 – Ministro Santiago Dantas.
Nesta instituição a retenção ocorria apenas no 3º ano do ciclo. Nos dois anteriores esta se dava apenas por número excessivo de faltas. Acredito que em razão disso havia uma enorme retenção no 3º ano do ciclo, pois nos anteriores era possível ser aprovado sem ter atingido os objetivo estabelecidos, ou seja, sem ter aprendido nada ou quase nada. Bastava freqüentar as aulas.
*Como funciona o ciclo na escola?
Atualmente no Ciep 350 o ciclo se dá no primeiro segmento do ensino fundamental. Como dito anteriormente, com retenção apenas no 3º e no 5º ano de escolaridade. Particularmente acredito que os profissionais, em especial os que lecionam em escolas estaduais, não foram preparados para trabalhar com ciclos. Acredito ter havido apenas uma mudança de nomes, pois percebo que continuam a se organizar em termos seriados. Ou seja, percebo os planejamentos sendo preparados por séries ou anos de escolaridade e não como um processo que deve ocorrer ao longo de alguns anos.
*Como é organizado?
As turmas oferecidas vão do 1º ao 5º ano de escolaridade.
*Como é o cotidiano nas classes?
Os professores têm autonomia para determinarem as estratégias que utilizarão em suas aulas. O planejamento dos conteúdos a serem trabalhados é determinado ao início do ano letivo em conjunto com os professores do mesmo ano de escolaridade e a coordenadora pedagógica.
*As crianças dentro dos ciclos fazem rodízio?
Esta pergunta não entendi. Mas se for rodízio de professores; não. Os casos de troca de alunos geralmente ocorrem por problemas de horário ou indisciplina. Em geral as turmas são “montadas“ pelos próprios professores no término do ano anterior e ajustes são feitos no primeiro bimestre.
*Há algum projeto?
Vários. Em sua maioria os projetos são trabalhados por todos os segmentos. Este ano tivemos o Projeto: “Ler é saber., que foi o gerador do ano. Neste projeto priorizamos o despertar pelo gosto da leitura e o incentivo ao hábito de ler diferentes gêneros.
Outros temas são trabalhados como projetos (Festa Country, Festa da Primavera, Dia das crianças)
*Como os alunos são enturmados?
Já foi respondido
*existe algum trabalho especial com crianças que tem dificuldades?
Cada professor decide a estratégias de trabalho. Acabou de chegar à escola o Projeto Mais Educação. Este é um projeto onde o governo enviou uma verba extra, mediante projeto apresentado pela instituição. Estão acontecendo oficinas de letramento, matemática, desenho, capoeira, recreação, voleibol, horta, informática e saúde, que serão freqüentadas por alunos indicados pelos professores, a fim de melhorarem o desempenho escolar. As oficinas serão freqüentadas em turno diferente das aulas regulares.
*como é feita a avaliação?
É registro descritivo? Cada professor realiza suas avaliações além de uma avaliação bimestral unificada e ao fim de cada bimestre deve preencher um relatório descritivo individual. Estes são então assinados pelos responsáveis e arquivados com os documentos do aluno.
*Poderia os mandar uma Xerox dessa avaliação?
Só poderia pedir à minha coordenadora na segunda feira. Mas são apenas três espaços ASPECTOS SOCIAIS – ASPECTOS DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÕES, onde cada professor escreve um pequeno resumo do aluno. Não tenho certeza dos nomes utilizados, mas são nesta ordem e têm este sentido.
*O que é feito com o aluno no ano seguinte que não acompanhou?
Quando possível este aluno fica retido e cada professor decide as estratégias que utilizará.
*o professor faz rodízio ou acompanha a sua turma?
Fica a critério do professor.
postado pelo grupo: Ariane , Gabriela, Rayanne, Thais Viana, Taísa.
Postado em 12 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
A Escola de Vidro
A escola de vidro tratada no texto fala de uma escola em que o aluno não tem voz e nem opiniôes dentro delas.
A minha reflexão de hoje, noto que ao longo desse 2º período e pelo o que tenho lido já estamos um pouco longe dessa realidade, não totalmente, mais estamos.
Hoje o aluno já tem uma certa liberdade de se expressar em sala de aula, o que antigamente não existia. Mas, ainda há receio da própria escola incentivar essa atitude que poderia trazer até benefícios para a mesma.
Não sei se ainda lembram do: Na prova ter um texto e depois uma pergunta assim: "Dê a sua opinião....", o aluno expressava a sua e o professor não aceitava. Hoje já se pode notar que os educandos dizem a sua opinião que podem ser aceitas.
Os professores agora estão procurando dar aulas mais dinâmicas, para que ela não fiquem monótoas, ou seja, a o vidro em que as crianças se encontravam no texto. Em que não podia nem se movimentar. A realidade agora é outra, temos sim um pontinho dessa escola de vidro mais aos poucos isso vai mudando.
Isso fica claro em Freire que defende o respeito de professor-aluno e aluno-professor, através do diálogo o trabalho a ser feito fica mais prazeroso. Ele também defende a autonomia do educando, assim modificando aquele professor autoritário, o que sabe tudo. E dando espaço as idéias e críticas do aluno.
Postado por: Gabriela
Essa é minha reflexão.
Slides sobre o texto de Miguel Arroyo
Slides postado por: Gabriela
Texto: Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de Educadores
Postado em 4 de novembro de 2009
Apresentação do Texto de Miguel Arroyo
Guia do Ensino Fundamental de 9 anos
Em relação ao ambiente físico, nem todas as escolas farão adaptções necessa´ria para atender essas crianças.
O mais preocupante disso tudo é o conteúdo que será ensinado e que já nessa série serão incluídas outras disciplinas e a alfabetização. Nem todas que ingressam sabem ler e escrever, podendo levar a problemas de aprendizagem em outras matérias.
O texto menciona que não vai se trabalhar a alfabetização o tempo todo, mas será que dá tempo para trabalhar outras disciplinas em 3,5 horas???
E as que apresentam dificuldades como é que fica??
Concluo portanto, que isso vai trazer muitos problemas as escolas e uma boa Polítca pedagógica e organizada farão que não haja tantos problemas e os que surgiram resovê-los da melhor maneira possível.
Postado por: Gabriela
Foi postado em 21 de outubro de 2009
Memorial
Como visto nas fotos a primeira foi da fachada, a segunda o auditório onde acontecem as reuniões com os responsáveis dos alunos e a terceira é do Laboratório de Química que está desativado há anos. Houve esforços dos alunos para tentarem reativá-lo mas a direção nem quis saber e nem se esforçou em tentá-lo reativa-lo. A cada ano que passa sai e entre aluno e nem uma providência é tomada em relação a isso é uma pena, pois o laboratório fica lá sem nenhuma utilização.
Nas outras fotos estão o laboratório de informática, a quadra de esportes ( a pouco tempo ela finalmente foi melhorada, pois, só tinha buracos nela), o pré-escolar.
Essa escola também tem seus pontos positivos. Os professores são atenciosos e estão prontos a te ajudar e alguns fucnionários são educados, atenciosos e te atendem bem.
Minha Vida Escolar:
-Apesar de tanto tempo lembro de alguns fatos:
* N pré-escolar comecei a ter contado e conhecimento sobre alguns fatos da natureza. Acho que todos já fizeram isso, levar um potinho de danoninho, uns grãozinhos de feijão e colocar com algodão molhado dentro do poto e dali alguns dias nascer uma mudinha. Esse foi fato que mais gostei no pré.
*No C.A já tive contato com as palavras, era fase de aprender a-e-i-o-u, as famílias, a ler as primeiras palavrinhas. Lembro-me que a minha professora era bem paciente com as dificuldades que alguns alunos apresentavam.
*Da 1ª série a 5ª já começa um pouco as dificuldades em certas matérias, mas no final tudo dava certo. Naquela época da 1ª série já começava a resolução de alguns probleminhas de matemática que hoje a gente acha fácil, mas antes....rsrsr.
*Da 6ª série a 8ª já estavamos em conteúdos mais amplos e as dificuldades aumentavam principalmente quando começou as matérias de química, física...essas coisas chatas porém necessárias. Foi uma fase de grande aprendizagem.
*No Ensino Médio já estavamos na fase da adolescência e essa época ninguém queria saber muito de estudar rsrsrsrsrs. Mas, como todo final tudo ocorreu bem. O mais difícil foi o terceiro ano que além de estudar para as provas tinha o vestibular. Ahhh...um fato importante, no ensino médio a primeira prova de avaliação do bimestre era um simulado com todas as matéria contendo 5 questões de cada. Depois, é que tinha as provas.
* É isso foi tudo..bem quase tudo não dá pra ficar contando ttdddooo..pois não haveria esppaço!!!
rsrsrs
=)
Postado por: Gabriela
Colégio Nossa Senhora da Penha

Instalações do Colégio de Gabriela

Quadra de esportes

Sala de Informática

Biblioteca

Pré-Escolar

Laboratório de Química

Auditório
Memorial por Ariane Roldão
Muitas vezes eu presenciei nessa escola fatos muito importantes, como arrecadações de alimentos, fraldas, brinquedos para entregar em orfanatos, além de incentivos ao esporte, a leitura, etc.
Outra coisa boa, que me chamava muita atenção, era a boa relação que os alunos tinham com os funcionários do colégio; professores, diretores, coordenadores e os demais funcionários.
Mais, apesar de ser uma escola muito boa, com excelêntes professores, como todo escola, essa também tinha seus defeitos, e o defeito que mais chamava atenção era o descaso que o governo tinha com o colégio, era banheiros quebrados, sala de informática e de laboratórios que não funcionavam, falta de merenda, etc.
Felizmente tive mais experiências boas, do que ruins, o que contribuiu muito na minha formação, afinal foram 14 anos da minha vida.
Ariane Roldão
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